Capítulo 41

Obrigada a Stephanie, Edyh e Anónimo por comentarem, também agradeço a quem carregou nos pequenos quadrados.

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O jantar daquela noite não podia ter sido mais perfeito, os dois apenas em roupas intimas de roda da pequena mesa da sala a jantar ás luzes das velas. Eles iam tantas vezes parar á cama que não viam o porque de se vestirem. Aquela noite passou e o dia seguinte nasceu, Zac fez Vanessa sair da cama cedo e logo lhe colocou uma venda. A morena sentia se insuportavelmente curiosa, não conseguia sequer imaginar o sítio onde Zac a tinha planeado levar.

Vanessa: Está venda está me a deixar ansiosa. – Reclamou enquanto Zac a encaminhava ao sítio certo.

Zac: Tem calma. – Riu por tanta impaciência. – Aqui estamos? – Retirou os panos, que proibiam os olhos castanhos de ver.

Vanessa: Uma fazenda? – Sorriu respirando fundo.

Zac: Duas noites românticas para nós… - A puxou para seus braços. – Apenas para nós dois. – Lhe deu um beijo rápido.

Vanessa. Como eu não conhecia este lugar? – Entrou na grande casa e se dirigiram á recepção.

Zac: Porque o teu lado hippy já se foi á muito. – Pediu as chaves deixando as malas pesadas no chão.

Vanessa: Não digas isso por favor. – Pediu mas sabia que era verdade, vivia numa grande cidade trabalhava numa grande empresa, tudo o que ela cada vez tinha menos era a ligação á terra aquela que a sua mãe ensinou que devia amar sempre, pois era a sua verdadeira casa.

Zac: Desculpa. – Suspirou ao receber as chaves e percebeu que tinha que carregar novamente as malas pesadas. – Vamos deixar isto no quarto. – Pediu e foi seguido por Vanessa até ao quarto, que era bastante, mais elaborado do que ela podia imaginar, estava perfeito.

Vanessa: Este quarto está simplesmente perfeito. – Correu até ás janelas correndo as cortinas.

Zac: Custou me os olhos da cara. – Sorriu de lado verificando se tudo estava como ele tinha pedido.

Vanessa: Uau…- Riu da cara seria de Zac. – Não sabia que eras tão mão de vaca, se quiseres podemos dividir as despesas.

Zac: Não nada disso. – Fez uma careta pelo que tinha dito. – Apenas sou muito materialista. – Sentou se na cama puxando a para seu colo.

Vanessa: És forreta, isso sim. – Zoou mais um pouco de Zac que lhe entregava a taça com o champanhe.

Zac: Queres ir dar um passeio? – Perguntou e Vanessa mal o percebeu, ele tinha enchido a boca de morangos.

Vanessa: Não…- Riu do loiro que era encantador. – Eu preciso de tomar um duche mas vai tu.

Zac: Sozinho não vai ter piada. – Reclamou beijando o pescoço moreno.

Vanessa: Mas eu precisava de estar um pouco só. – Saio do colo dele tentando arranjar uma desculpa, queria criar um cenário sexy, mas com ele ali as coisas apenas ficariam mais complicadas. - Não faças essa cara, vá lá. – Pediu e Zac apenas acenou com a cabeça que sim aceitando a proposta dela. – Não faças biquinho. – Puxou a cara de Zac para um beijo rápido.

Zac: Estou a ver que me estás a despachar. – Reclamou cruzando os braços. – Volto daqui a quinze minutos.

Vanessa: Zac! – Repreendeu.

Zac: Ok…- Desistiu não entendendo o porque de ela querer ficar só. – Daqui a meia hora.

Zac saio do quarto muito contra a vontade, eles estava naquele local calmo descontraído e bonito, mas os primeiros minutos tinha que os aproveitar sozinho, porque a morena que ele amava era egoísta e gostava de estar sozinha. Mas isso levava Zac a pensar que talvez estivesse a pressiona-la demasiado.

Zac: Mas porque raios, quererá tanto tempo para estar só? – Perguntava se enquanto caminhava de mãos nos bolsos. – Ok Zac também não sejas chato tens passado vinte quatro horas em cima dela, talvez ela apenas precise de estar só consigo mesma, e isso não tem nada errado, a não ser que ela já esteja farta de mim. – Fez uma careta não querendo pensar mais no assunto e olhou para o pneu em forma de baloiço que estava á sua frente. – Isto pode ser divertido. – Aproximou se balançando aquele pneu agarrado por uma corda. - Ou humilhante.

Zac: Ok afinal é bastante divertido. – Gritou sentido se um pouco entusiasmado com situação.

Vanessa: Como uma criança. – Riu olhando o pela janela.

Vanessa: Ok Vanessa agora nós. – Secou rápido o seu corpo com a toalha e vestiu uma langeri. – O que podemos fazer?

Vanessa: Não assim não, solto fica melhor….- Respirou fundo ansiosa deixando seus cabelos negros caírem em seus ombros. – Bem ele deve estar a chegar o que faço? – Tentou fazer umas poses na cadeira mas estava tão nervosa que realmente não sabia como se devia de colocar.

Vanessa deu voltas e voltas assim mesma, e só parou quando ouviu a porta do quarto abrir.

Zac: Vanessa nem sabes o que estive a fazer…- Parou olhando Vanessa e apenas consegui dizer. – Uau. – Tossiu olhando a novamente.

Vanessa: Sim eu sei o que estiveste a fazer, eu vi te pela janela. – Sorriu mordendo o lábio.

Zac: Aquela imagem de mim feito uma criança de algum modo te deixou menos excitada?

Vanessa: Não, muito pelo contrário. – Admitiu colocando se de joelhos.

Zac: Excelente. – Mordeu o lábio arrancando a camisa de seu corpo e correu para a cama beijando de seguida os lábios de Vanessa.

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Zac: O que é que nós somos? – Perguntou enquanto olhava o teto entrelaçado os seus dedos nos dela.

Vanessa: Como assim? – Aconchegou mais um pouco a sua cabeça no peito dele.

Zac: Passamos os dias juntos, fazemos sexo um montão dele…- Vanessa riu pela expressão. – Mas isso faz de nós o quê?

Vanessa: Tem que realmente se dar um nome a isto? – Virou o corpo ficando sustenta por um dos seus cotovelos enquanto a outra mão passava pelos cabelos de Zac, mas não por muito tempo ele se sentou na cama e Vanessa o segui ficando de frente a frente.

Zac: Apenas queria perceber se és apenas minha. – Disse não querendo parecer demasiado possessivo.

Vanessa: Tu és apenas meu? – Passou a mão pelos cabelos dele, adorava aquele cabelo loiro embora na altura ele não tivesse muito, insistia em o cortar.

Zac: Apenas teu. – Sorriu pegando a mão dela e a beijou.

Vanessa: Então eu sou apenas tua. – Zac não teve como não abrir mais ainda o seu sorriso.

Zac: Isso quer dizer que somos namorados?

Vanessa: Isso quer dizer que sim, somos namorados. – Zac pegou de leve o pequeno rosto e beijou uma das bochechas dela.

Zac: Eu amo te. – Sussurrou junto dos lábios dela.

Vanessa: E eu amo te a ti. – Aprofundou seus lábios nos dele.

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Umas horas se tinham passado e Vanessa se via a ser arrastada para fora do quarto, ela estava adorar aquele dia de amor, mas Zac de algum modo a tinha convencido a sair da cama, ela ainda o tentou puxar para de baixo das mantas mas sem êxito.

Zac: Está um dia perfeito. – Olhou o céu pegando a mão de Vanessa.

Vanessa: O que é que tu tens contra a cama? – Olhou em redor querendo voltar para os lençóis e com mais uma remeça de beijos.

Zac: Que o dia está perfeito. – Disse apenas puxando a mão dela junta á dele até ao seu peito musculado.

Vanessa: Mas podíamos ter ficado na cama, naquela sessão óptima de beijos…- Foi interrompida pelos lábios dele.

Zac: Também podemos fazer isso aqui…- Afastou se da boca dela vendo como Vanessa ficava de olhos fechados.

Vanessa: Ao rápido que os nosso beijos ficam bem quentes? – Sorriu de lado. – Acho melhor não. – Zac riu pelo seu lado atrevido.

Zac: Tu precisas descontrair…

Vanessa: Certo, eu não reclamo mais. – Falou mas sem prometer nada.

Zac: Boa. – Disse com entusiasmo.

Caminharam e caminharam, Vanessa até teve certo medo de se perder ninguém dizia nada Zac parecia estar noutro mundo e ela não o queria retirar de lá gostava de olhar para ele e aquele silencio não era chato ou estranho era até cómodo.

Zac: Cansada? – Saio dos seus pensamentos olhando a namorada que bufava.

Vanessa: Sim um pouco, podemos nos sentar? – Pediu com um sorriso amarelo ao ver um banco a poucos metros deles.

Zac: Ok. - Cedeu ao pedido da morena sentando se bem agarrado a ela.

Vanessa: No que tanto pensas? – Questionou ao ver que ele não estava ali por completo.

Zac: Nada. – Suspirou, aquilo não era verdade ele pensava como lhe dizer que Paul a roubava, mas não tinha coragem, nem a queria preocupar talvez estivesse a ser egoísta mas queria desfrutar daqueles dias, e acreditava poder resolver tudo sozinho sem ter que contar a Vanessa. – Porque gostas tanto do campo? – Perguntou querendo virar as atenções para ela.

Vanessa: Foi onde eu nasci e cresci, era o que os meus pais amavam e me ensinaram amar. – Sorriu de canto lembrando se da família.

Zac: Pensava que o teu pai era empresário. – Disse meio sem jeito, sem querer acabou por tocar num ponto da situação que ele não queria falar, Zac sabia que Paul roubava Vanessa por causa de Greg, mas a história era tão meio estranha e sem lógica que por vezes acreditava que Paul fazia aquilo por apenas ser uma má pessoa.

Vanessa: Sim, mas ele apenas chegou a esse cargo pelos negócios da família, negócios esses que o deixaram na falécia.

Zac: O que aconteceu? – Sentia se hipócrita e temia se Vanessa descobrisse tudo o que estava acontecer nunca mais olhasse para ele.

Vanessa: Meu pai teve um acidente de carro e ficou em coma, apenas eu podia tomar conta das empresas, mas não o fiz…- “ Porque Paul me pediu, e eu cega de amor aceitei” pensou mas não disse. – E todo aquele império acabou por cair.

Zac: Porque te afastaste dos teus pais? – Ele já tinha ouvido a história, mas queria saber da boca dela.

Vanessa: Por uma grande estupidez, eles não queriam que eu namorasse com Paul, nem suportavam ouvir o seu nome, e entre o amor e a família, principalmente o amor na adolescência quando criamos a ilusão dos príncipes encantados e dos para sempre eu escolhi o amor, e abandonei a minha família…naquela altura apenas vi esse caminho.

Zac: Imagino que tenhas saudades deles.

Vanessa: Tenho saudades dos beijos quentes da minha mãe, da sua voz dócil...- Sorriu ficando emocionada com as recordações. – Tenho saudades do sorriso mágico da minha irmã do seu jeito meigo, tenho saudades dos olhos verdes do meu pai, quando olhava o rosto dele parecia que era introduzida dentro da própria natureza, tenho saudades da protecção dos meus pais, do cuidado da minha irmã, apenas tenho saudades. – Disse quase sem jeito e Zac a puxou para beijar o topo da sua cabeça.

Zac: Tanto amor…Porque não se reconciliaram?

Vanessa: Teimosia minha, eu tentei voltar para ser sincera, isso sempre acontecia épocas em que eu me separava de Paul porque ele era a grande barreira entre mim e a minha família, mas chegava á porta e sempre voltava para trás, quando eu tentei e realmente consegui foi quando estava com Alex…- Zac fechou os olhos engolindo o ciúme. – Eu fui até á porta da sua casa bati pela primeira vez em muitos anos e o meu pai me expulsou, acusando me de ter sido eu a causa da falecia das empresas, nós discutimos e eu disse que o odiava e que nunca mais o queria ver a ele ou á minha mãe, e foi isso que aconteceu, nunca mais vi nenhum.

Zac: Tu realmente devias tentar conversar com eles. – Tentou encorajar Vanessa que não ficou nada animada.

Vanessa: E tu com os teus. – Tentou virar o jogo. – Não tens curiosidade em saber quem é a tua verdadeira mãe?

Zac: Curiosidade e medo também.

Vanessa: Porque é sempre tudo tão difícil? – Sustentou a cabeça nas suas mãos olhando as grandes árvores que os rodeavam.

Zac: Nós que complicamos, a vida é como a matemática, a resposta está mesmo ali debaixo do teu nariz, mas tu a achas tão simples que não acreditas que a resposta possa ser aquela, nós vemos isto como um jogo, mas não o é. – Vanessa sorriu para Zac, ele as vezes a surpreendia com aquele tipo de respostas.

Vanessa: Então por uma vez vamos simplificar tudo isto…- Deitou a cabeça no peito dele abraçando o e logo sentiu que ele também abraçava. – Vamos esquecer tudo aquilo que nos incomoda, vamos fingir por minutos que não temos problemas, e vamos ficar aqui agarrados, por que se a vida fosse isto ficar todo o dia abraçada a ti, eu poderia morrer aqui sem me importar.

Zac: Então vamos fazer isso. – Abraçou Vanessa com mais força e encostou a sua cabeça na dela fechando os olhos e sentido a leve brisa que batia em seus corpos, e naquele momento mais que nunca ele concordava com ela conseguia ficar assim para sempre.