segunda-feira, 27 de abril de 2015

/Capítulo 10

Paul: As coisas são sempre assim…- Falava fazendo sua voz ecoar pela casa.
Megan: Se deixasses essa garrafa de vinho de lado, talvez tenhamos uma conversa mais calma. – Caminhava de um lado para o outro, sempre as mesmas brigas sempre os mesmo motivos.
Paul: Isto não é a culpa do nosso casamento não dar certo. – Balançou sem saber como encarar a mulher e de seguida se sentou.
Megan: O que é então? – Gritou de um modo estridente, e ele apenas colocou aquele sorriso idiota em seu rosto.

Paul: Eu…
Paul: Que não valho para nada nem para te fazer um filho. – Seu sorriso, seu tom irónico tentava esconder toda aquela dor que ele sentia.
Megan: Tira esse sorriso da cara, sabes como detesto o sarcasmo, e para de te fazer de coitado. – Bateu no rosto dele para faze-lo parar de sorrir, era estranho quando ele agia daquele modo, sarcástico, ria de si mesmo, como se fosse louco e ela não entendia que tudo o que ele tentava fazer era diminuir sua dor.
Paul: O que queres afinal tu de mim? – Perguntou exausto por aquela conversa parecer um disco riscado que não os levava a lado nenhum.
Megan: Tu já sabes o que é…- O encarou seriamente, e ele não e entendia se ela por vezes não fazia de propósito se não tinha prazer em o massacrar. - Aquilo que não me podes dar.
Paul: Devias-mos ir a uma clínica, e saber de verdade quem é o problema. – Falou mais calmamente, tentando ser mais lógico pensar mais sobre o que sentia, e deixar de ser tão impulsivo caso contrario Megan sempre o rebaixava ganhando a razão em cada discussão que tinham, fazendo sentir um inútil.
Megan: Eu fiz os exames tu não, sou saudável e fértil. – Mostrou-lhe que não havia maneira de mudar o jogo, porque sim aquilo não passava de um simples jogo para ela.
Nina: Outra vez no mesmo? – Sussurrou para Ian com quem entrava na sala de mãos dadas.
Ian: É, parece que sim. – Olharam a cena á sua frente, enquanto Ian ficava apenas por encarar mesmo Nina não gostava das atitudes de sua irmã, e achava que  ela acabava por isso sempre longe de mais nas coisas que dizia a seu marido.
Nina: O melhor, fazer com que parem, da última vez ele bebeu tanto que caio das escadas. – Olhou para as mesmas que estavam de seu lado, não esqueceria do drama daquela noite, uma briga violenta o casal tinha tido no quarto e Paul simplesmente saio para beber, quando chegou a casa estava tão embriagado que mal via por onde andava ao chegar ao cimo das escadas escorregou caindo pelas mesmas, sua sorte tinha sido que Nina se tinha levantando para pegar um copo de água e assistiu á cena.
Ian: Acho que não nos devíamos meter. – Olhou para Nina mostrando aquele pequeno ciúme da relação que ela sempre mantinha com Paul.
Nina: Ian, são nossos irmãos eles sofrem com este assunto. – A ideia de viverem todos juntos como casal sempre lhe pareceu uma loucura e agora tinha a certeza, por vezes parecia não conseguir ter privacidade suficiente entre eles mas por outro lado convivia como uma família e estava sempre uns para os outros como uma mesma.
Ian: Por isso devemos deixar que eles o falem. – Deu de ombros não querendo se meter de qualquer maneira achava que aquilo não lhe dizia respeito.
Nina: Ele está embriagado, não sabe o que diz. – Suspirou olhando o cunhando era o seu melhor amigo, detestava-o vê-lo naquela autodestruição.
Ian: Porque estas sempre do lado dele? – Aquele tom de voz a fez perceber que o ciúme que Paul e Megan não seria os únicos a ficar mal um com o outro.
Nina: O quê? – Tentou que ele fosse mais especifico, sem vontade de melodramas naquele momento.
Ina: Sim, sempre a defende-lo, sabes que do outro lado está a tua irmã? – Cruzou os braços encarando-a como se ela o tivesse traído.
Nina: Claro que sim, e acho que ela é injusta com ele. – Admitiu era uma das que melhor conhecia Megan e sabia como ela tinha a capacidade de ser fria e calculista, por vezes apenas desejava brigar e sempre que tinha essa vontade pegava em Paul, e dês de que tinha a desculpa da bebida tudo tinha ficado pior.
Ian: Pobre Paul. – Revirou os olhos sendo irónico.
Nina: Tu disseste mesmo isso…- Balançou a cabeça negativamente, havia defeitos muito difíceis para ela aceitar em Ian, muitas das suas amigas não entendia afinal ele era tão bonito, que todas apenas ficavam apaixonadas mas as pessoas são mais do que um rosto bonito. - Não sabes o quanto depressivo ele está?
Ian: Vou sair.- Olhou a barriga dela lembrando a gravidez não a querendo irritar apenas deu costas deixando-a ali.
Alex: Chegamos…- Falou com entusiasmo mas o ambiente na casa não parecia o melhor. - Onde vais? – Perguntava para seu irmão mais velho que passava por si com aquele rosto sério.
Vanessa: O que se passa? – Entrou na sala vendo que tinha suas irmãs uma em cada ponta, e não entendia nada do que se estava a passar ali.
Megan: O meu marido que…
Nina: Deixa-o. – Pediu gritando, mesmo sem querer ela tinha acabado por criar uma confusão com Ian.
Megan: Mete-te na tua vida! – Ordenou agressivamente saindo para seu quarto.
Vanessa: Estou a ver que aqui a família é tudo menos do que perfeita.- Aproximou-se de Nina dando-lhe um grande abraço e de seguida um beijo em sua bochecha.
Nina: Vou falar com Megan. – Avisou não querendo que as coisas ficassem assim, para mais agora que Vanessa tinha chegado, e já tinha passado tão pouco tempo com elas com toda a família que agora que o iria fazer seria desagradável entrar no meio de guerras, que nem nada tinham a ver com ela.
Alex: Eu vou deixar as malas no quarto. – Olhou em redor, a tempestade que acontecia na rua parecia ser nada á que estava dentro de casa, a chuva abundante os trovões que pareciam fazer estremecer o chão não conseguia ganhar a tudo aquilo que se passava entre as quatro paredes.
Vanessa: Posso? – Aproximou-se de Paul que parecia ter entrando em outro mundo.
Paul: Claro. – Sorriu amistosamente enquanto Vanessa se sentava de seu lado.
Vanessa: O que se passa contigo? – Virou se ficando de frente para ele, tanto tempo distante não conhecia aquelas pessoas, mas queria conhecer queria entender o que a rodeava.
Paul: Parece que sou incapaz de fazer um filho, á tua irmã. – Falou dando de ombros deixando um pequena lágrima escorrer por seus olhos.
Vanessa: Ok isso que é ser directo. – Passou a mão no ombro dele, por algum motivo dês de o momento em que o conheceu se tinham dado bem, tinha havido uma química e ela acreditava que poderia existir uma amizade.
Paul: Desculpa apenas…
Vanessa: Está tudo bem. – Passou as mãos no rosto molhando dele limpando-o e pedido para que ele parasse de chorar, parecia-lhe uma pequena criança, ela via como ele sinceramente estava desolado, e isso a deixava triste vê-lo daquele modo.
Paul: Vai ser bom ter-te por aqui. – Pegou a mão morena beijando-a gentilmente.
Vanessa: Morarmos todos nesta mansão até parece que torna tudo mais suave. – Pensou melhor nas suas palavras “suave” naquele momento não era bem essa a sensação mas ela queria pelo menos acreditar que as coisas não eram sempre assim.
Paul: É sem pais por aí apenas casais, construídos por os mesmos. – Afundou-se no sofá abraçando a almofada, e olhou o chão que era o mesmo do que encarar um extremo vazio.
Vanessa: Difícil viver com as minhas irmãs? – Ficou o mais confortável que pode perto dele, ficando curiosa de como era o dia-a-dia por ali.
Paul: Não, somos todos, uma família…- Sorriu de lado não sabendo bem como dizer como era estar ali, como seria a posição dela naquele lugar. - Sabes como é, vemo-nos raramente ao pequeno-almoço e almoço, mas estamos todos juntos ao jantar, por vezes encontramo-nos na sala de estar. – Vanessa mordeu o lábio até no colégio interno passava mais tempo rodeada de pessoas.
Vanessa: É a casa é mesmo grande. – Tentou arranjar uma desculpa para tanta ausência.
Paul: Por aqui tudo prefere estar no escritório ou nos seus quartos. – Vanessa de imediato percebeu que ele era como ela, claramente nada solitários, gostavam sim de ter seus momentos mas amavam, a companhia uma boa conversa, daquelas até em que se fala e fala mas nada se diz.
Vanessa: Bem, sempre que precisares falar estou aqui. – Apontou com ambos indicadores para si, dando-lhe entender que ele não estava só não com ela por perto.
Paul: Porque me tratas bem? Nem me conheces. – Todas aquelas irmãs eram definitivamente diferentes uma das outras suas personalidades pareciam não encaixar minimamente.
Vanessa: És o marido da minha irmã, meu genro e tu também me tratas-te bem, já ouvi dizer que és aquele que me enche de elogios. – Abriu um enorme sorriso fazendo o sorrir também mais deixando-o um pouco tímido.
Paul: Minhas cunhadas me adoram, por isso á tantos ciúmes. – Ciúmes, por isso tinha brigas com seu irmão Ian que resmungavam, mas ele sempre se deu bem com as mulheres mesmo não tendo segundas intenções.
Vanessa: Entendi, mas com Alex não será assim. – Não conseguiu afirmar porque na verdade mal conhecia o homem com quem tinha casado.
Paul: Ele é bastante machista, e possessivo. – Olhou-a mais seriamente, percebendo que ela não tinha conhecido em nada Alex.
Vanessa: Deu para reparar, mas não manda em mim.- Lembrou-se de pormenores na viajem como ele ficava furioso quantos outros homens a olhavam, mas não dizia nada nem arruava confusão pela situação, ela pensava que era apenas insegurança do momento.
Paul: Espero que siga assim. – Alex conseguia ser completamente diferente de seus irmãos no que dizia respeito á tolerância e respeito, Ian, Zac e ele mesmo sempre foram vistos como cavalheiros, não tratavam as mulheres como objectos e sim com respeito.
Austin: Boa noite. – Falou o rapaz loiro de olhos claros mostrando a sua presença.
Vanessa: Quem é? – Paul ia falar mas percebeu que de repente parecia que ele tinha deixado de estar ali.
Austin: Sou filho do cozinheiro, vim buscar o meu pai. – Avisou, falando para Paul mas não deixando de olhar Vanessa.
Paul: Ele está á tua espera na cozinha…- Avisou o jovem que agradeceu e deixou novamente ambos a sós. - Não babes. – Pediu para Vanessa que o seguia com o olhar.
Vanessa: É o encanto. – Deu um jeito ao seu cabelo com vergonha por ter sido muito pouco discreta.
Paul: Se tu o dizes. – Apenas riu, acreditando que aquele casamento entre Vanessa e Alex não seria nada fácil.
Ian: Mais uma para a colecção? – Questionou grosseiramente, ia sair mas depois de ver como chovia apenas ficou um tempo pela varanda.
Vanessa: Olha como falas…- Sentiu-se imediatamente ofendida por tal crítica ele nem sabia do que eles estavam a falar. - Nós não somos assim tão íntimos.
Ian: Desculpa apenas estou aborrecido. – Coçou a cabeça olhando os pés, percebendo que tinha ido longe demais.
Vanessa: Não descarregues em mim…- Olhou Ian e de seguida Paul e entendeu que eles precisavam daquele momento a sós. – Vou-me deitar, preciso descansar.
Ian: Parece que têm um lado selvagem. – Ocupou o lugar de Vanessa ao lado de seu irmão depois dela sair.
Paul: Devias ir falar com a tua mulher. – Puxou seu irmão pelo pescoço aproximando-o de si.
Ian: E tu com a tua. – Caras bem perto uma da outra rapidamente deram um abraço, discutiam sim, como todos mas se amavam.
Paul: A grande diferença, é que ela ama-te, não percas isso. – Bateu de leve no rosto de Ian, que algo ia dizer ais foi interrompido por seu telefone.
****Ligação****
Ian: Zac, onde andas? – Perguntou com entusiasmo á dias que na sua cabeça pensava em apresentar-lhe Vanessa.
Zac: Tive que viajar, até Angola. – Avisou de baixo tom sabendo que ia criar desagrado a seu irmão.
Ian: O quê? – Bufou, tinha vontade de pegar em Vanessa e lava-la diretamente a ele, simplesmente parecia impossível juntar aqueles dois.
Zac: Vou fazer umas fotografias, é um projeto. – Avisou pedido que Ian não ficasse zangando consigo era o seu trabalho e era importante.
Ian: Mas tínhamos um jantar marcado para conheceres…
Zac: Eu sei…- Tossiu tentando de seguida imitar seu irmão. – Ela é o encanto.
Ian: Precisamente. – Falou seriamente pedido para que não fosse zoado.
Zac: Mais oportunidades surgirão. – Tentou tirar a importância á situação.
Ian: As vezes, parece que estás a fugir dela. – Não entendia apenas como poderia ser tão complicado mete-los frente a frente.
Zac: Nem a conheço, falamos depois meu irmão.
Ian: Certo.
**** Fim de Ligação ****
Ian: Não ias deitar? – Deu um salto ao ver que Paul não estava mais ali mas a morena si.
Vanessa: Sim mas o meu estômago reclamou de fome. – Esfregou a mesma cheia de apetite tinha dormido o caminho todo o que fez não comer nada.
Ian: Eu acompanho-te. – Ofereceu seu braço e Vanessa o pegou indo juntamente com ele até á cozinha.
Vanessa: Já te passou o mau humor? – Olhou para ele que abriu um pequeno sorriso.
Ian: Sim, e desculpa…- Vanessa se sentou na bancada enquanto Ian procurava pelo que fazer para ambos comerem. - Estive agora a falar com Zac parece que ainda não é agora que se vão encontrar
Vanessa: Quanto puder ser, será. – Ele era tão bom chefe que não entendia mesmo como cozinhava tão pouco na própria casa, mas parecia ser que era o que seus pais queriam.
Ian: Suponho que sim.
(S2S2S2S2S2
Eu sei, eu sei que querem Zanessa e a historia é sobre eles, mas como o assunto também é familiar apenas estou a tentar introduzir todas as personagens na historia e espero que gostem, agradeço a quem comenta dando a sua opinião seja por escrito ou nos pequenos quadrados =)

3 comentários:

  1. Ai eu não tenho estruturas!!!! Vou eu mesma entrar na fic e juntar os dois na porrada skaslkalska n. Anywaaaay, mulher, não aguento essa vida de não juntar os personagens, se bem que eu também nem juntei né ksalksal. Eu entendo teu lado, sério, acho bem legal PORÉM QUERO ZANESSA.
    Xx

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  2. aii não demora a juntar Zanessa
    por favor
    posta mais,kisses

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  3. amore demora a postar mto nao...assim vc fica me deixando agoniada...o capitulo tava otimo,zanessa logo please,posta mais bjos

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