Capítulo /3&4\

Cap.3

Vanessa: Então gostas de desenho? – Questionava enquanto mexia o seu leite naquela mesa de esplanada olhado de vez enquanto para o caderno que ele tanto guardava.

Zac: Meu amor é a fotografia, mas toda a arte me fascina. – Sorriu largo para ela, não conseguia apenas parar de a olhar.

Vanessa: Não pensas fazer nada maior para a tua vida? – Encostou-se na cadeira cruzando os braços enquanto o sorrio desaparecia do rosto de Zac por tal comentário.

Zac: Como assim? – Tentou perceber o porque de as vezes ela insistir em ser grosseira consigo.

Vanessa: Algo que no futuro te ponha a comida na mesa. – Esclareceu, não queria ser brusca mas achava-o um pouco ingénuo.

Zac: Entendo tu és dessas que coloca o dinheiro á frente de tudo.- Bufou ficando irritado com atitude dela.

Vanessa: Eu sou dessas que vive no mundo real, artes verdade é algo muito bonito, muitas pessoas conseguem ficar ricos com isso mas não é assim tão simples, tens que ser muito bom…

Zac: E achas que eu sou mau? – Gritou olhando em redor percebeu que tinham chamado atenção das pessoas.

Vanessa: Não disse isso, e nem sou eu que te o deve dizer não sou qualificada para tal coisa. – Entrou na maneira como ele falava ele estava a ser bruto ela seria igual, o que Vanessa não entendia é que ele apenas respondia daquele modo porque mesmo sem querer a sua opinião sincera as vezes soava muito brusca.

Zac: Eu apenas tento me satisfazer as minhas necessidades. – Deu de ombros falando mais baixo.

Vanessa: E achas que isto te chega? Depois do que me contaste sobre a tua família e perceber que estamos na mesma posição…

Zac: Nós não estamos na mesma posição, tu escolheste ser submissa.- A travou e percebeu que tinha atingindo Vanessa com o assunto, era algo que ela lhe tinha conferenciado não esperava, que ele lhe atirasse daquele modo á cara.

Vanessa: E tu aquele que um dia vai viver debaixo da ponte. – Respondeu saindo da mesa começando a caminhar dali para fora.

Zac: Se isso me deixar feliz porque não? Vais casar com um homem que não conheces, o teu pai te vendeu, a ti e ás tuas irmãs. – Corria detrás dela não querendo perder na guerra de palavras.

Vanessa: E o que foi o que o teu fez? – Parou de repente fazendo quase cair em cima de si.

Zac: Exatamente o mesmo, mas por mais que ame a minha família que entenda o que esse negócio que eles têm possa significar para as empresas…- Olhou o chão por longos minutos terminando de seguida o que estava a falar. -Não me basta.

Vanessa: És egoísta. – Falou simplesmente quando ele acreditava que toda a situação de simples não tinha nada.

Zac: E tu não tens o mínimo de amor-próprio. – Teve vontade de gritar novamente ela tinha poder do irritar.

Vanessa: Nós não devíamos estar a discutir. – Travou o assunto vendo que não chegariam á mesma opinião.

Zac: Fica difícil quando me colocas contra uma parede dessa, maneira…- Aproximou, seu rosto do dela. - Eu gosto de ti.

Vanessa: Também gosto um pouco…- Sorriu puxando para mais perto. – Talvez de ti.- Sorriu unido sua boca na dele, e beijando-o era difícil explicar o que sentia cada vez que o beijava era uma mistura de pensamentos e sentimentos, e todos para ela estava certos, em tudo o que ela sentia por ele, parecia ser tudo correto.

(****)

Ashley: Terra chama Vanessa…- Estalou os dedos diante do rosto de Vanessa que pensava demasiado na sua opinião com o que se tinha passado com Zac. - O que se passa contigo estás pensativa dês de que saímos e Paris.

Vanessa: Nada de mais.- Deu de ombros pegando a sua mochila procurou pelos livros para poder estudar.

Ashley: O teu pai está farto de te ligar, quando vais entender? – Questionou ao ouvir seu telemóvel tocar novamente.

Vanessa: Quando estiver preparada. – Fechou os olhos e suspirou, olhando de seguida Ashley e perguntando-lhe o que devia fazer.

Ashley: Porque falas assim? – Sentou-se na cama do lado dela e abraçou.

Vanessa: O ano está acabar, eu vou sair daqui e marcar o meu casamento. – Era a primeira vez que sentia que todo aquele negocio se tornava bem real, casar com quem nem conhecia nem sabia se chegaria a ter sentimentos por ele.

Ashley: O loirinho meio que misterioso deixou-te a pensar. – Falou na brincadeira mas Vanessa não achou piada e saio de perto dela.

Vanessa: Não digas parvoíces. – Disse furiosa com o comentário.

Ashley: Dormiste com ele, pelo menos admite que sentes algo. – Pediu para que Vanessa fosse ao menos um pouco honesta consigo mesma.

Vanessa: Não foi nada de especial. - Murmurou nem querendo pensar no que tinha feito, não era suposto ter acontecido, ela nem devia olhar para outros homens.

Ashley: A tua primeira vez e tu dizes isso não foi nada de especial. – Sentia-se frustada com toda aquela negação de Vanessa.

Vanessa: Sobre ele só tenho uma coisa a fazer, esquecer e passar á frente. – Olhou a porta e sempre que se calava a imagem dele vinha á sua mente e ela nem queria pensar que podia estar realmente apaixonada.

Ashley: Alguém deixou marcas. – Encarou seriamente Vanessa que finalmente a olhou.

Vanessa: És incapaz de parar com isso certo? – Perguntou pedido apenas que ela parasse com aquela conversa.

Ashley: Tu contaste-me que na tua família os casamentos são organizados, ok em muitas culturas ainda o são é uma verdade, mas…

Vanessa: Mas?- A interrompeu não querendo novamente ouvir aquele descuros.

Ashley: É o teu futuro, até que ponto, não era preferível ser deserdada? – Tentou compreender se Vanessa realmente entendia o que estava em jogo.

Vanessa: Tratasse de horar a família. – Falou seriamente e já á muito tempo Ashley tinha percebido que Vanessa era completamente fiel ao seu pai, e que tudo aquilo não era pelo dinheiro e sim realmente pela hora da sua família.

Ashley: Nem que para isso te cases com quem não amas? – Olhou o calendário, poucos dias faltavam para las saírem daquela escola e não se verem tanto.

Vanessa: Mesmo agora acabaste de dizer que ainda existem muitos casamentos organizados entre famílias; se isso ainda existe e funciona talvez seja porque é possível aprender amar. – Resposta Vanessa sempre as tinha o que a loira não entendia era até que ponto não eram apenas para se defender e nada mais.

Ashley: Mas tu já amas…

Vanessa: Nós mal nos conhecemos, tu apenas insistes nesse assunto porque queres que salte do barco e deixem quem mais amo para lá mas não vou fazer isso, família está a cima de tudo, e nem poderia estar com um homem que não entendem isso. – Deu de costas para Ashley finalizando aquele assunto.

Cap.4

Zac: Os pais sabem que estás por aqui? – Acomodava as coisas de seu irmão em seu quarto.

Ian: Não, nem por isso. – Deitou-se na cama cansado pela viajem.

Zac: Como está Nina? – Perguntou tentando entender porque Ian sempre viajava com tanta roupa.

Ian: Muito bem é uma mulher adorável, apaixonante. – Sorriu bobo mostrando que estava completamente apaixonado por ela.

Zac: Tiveste sorte, ficaste com aquela que amas, acertaste na irmã. – Brincou sentando se do lado dele.

Ian: Coincidências de termos andando na mesma faculdade. – Deu de ombros mostrando que de facto tinha acertado em cheio na mulher com quem tinha ficado.

Zac: Mesmo assim devias ter ficado com Megan e não com ela. – Lembrou que deixou essa para Paul, que apenas aceitou já que era encantando por aqueles olhos azuis.

Ian: Vá lá a cena não é casar famílias, com famílias? Eu fiz isso não segui a ordem mas o fiz e Paul não ficou assim tão mal. – Olhou em redor as paredes daquele quarto estavam cheias de desenhos.

Zac: É, ele meio que gosta dela.

Ian: Parece que o grande sortudo disto tudo fui eu mesmo. – Olhou a cara perdida do irmão.

Zac: Não te gabes tanto ainda falta Alex. – Murmurou não conseguindo encaixar aqueles casamentos no seu modo de pensar.

Ian: Sabes que esse está nem ai para o casamento ele apenas quer saber do dinheiro que pode ganhar com tudo isso.- Amava os irmãos mas outra coisa que ele também amava era dizer o que pensa e se fosse verificar Alex era o mais ganancioso deles todos.

Zac: Mas foi a ele que o pai decidiu deixar tudo.- Falava de seu pai sempre com um tom de desgosto.

Ian: Tenho pena da mulher que vai ficar com ele, violento, obsessivo. – Refletiu um pouco sobre o assunto, pelo menos viviam todos na mesma casa e caso ela precisasse estariam lá para essa rapariga que ele ainda conhecia apenas de vista.

Zac; Nunca é homem de uma mulher só, ela vai ficar com a testa bem pesada.- Brincou mas também desejando a melhor sorte para a mulher com quem Alex ia ficar.

Ian: Isto é meio de doidos, dois amigos decidem ter o mesmo número de filhos para os poder casar, o mais irónico que a vida os ajudou e saio o mesmo número de homens e mulher. – Coçou a cabeça tudo aquilo todo modo que seu pai pensava e agia o deixava confuso era demasiada ganância para uma pessoa só.

Zac: Se não fosse assim algum de nós teria que colocar a postura de homo…

Ian: O pai não faria isso. – Interrompeu pedido ao irmão que podia odiar até David mas não precisava de exagerar na sua opinião.

Zac: Por dinheiro ele faz tudo, de qualquer modo já obriga-vos a ficarem com quem não querem.

Ian: Não fales por mim. – Pediu, ele estava bastante feliz ao lado de Nina e sabia que ela também, gostava de si.

Zac: Esqueci que casaste com o grande amor da tua vida. – Murmurou querendo ter aquela sorte.

Ian: Corbin me contou sobre a morena. – Zac balançou a cabeça negativamente seus amigos não sabia manter a boca fechada.

Zac: Mas eles são tão fofoqueiros, que colegas de casa.

Ian: É…- Passou seu braço em redor do irmão puxando mais para si. -Como estás?

Zac: Acreditas que ela vive na mesma situação que nós? – Olhou o chão não querendo que seu irmão visse que cada vez que ele pensava minimamente nela seus olhos se enchiam de lágrimas.

Ian: Que grande coincidência. – Mantinha Zac num abraço, ele sempre sentia que Ian era mais seu pai que irmão, seu melhor amigo que nunca o deixava na mão.

Zac: Mesmo, mas também é um pau mandado. – Criticou irritado com a situação.

Ian: Qual o seu nome? – Perguntou com certa curiosidade.

Zac: Não faço a mais mínima ideia. – Saio de perto de Ian que o encarou sem perceber.

Ian: Não sabes o nome da rapariga por quem te apaixonaste? – Riu da situação.

Zac: Ela preferiu assim, talvez seja melhor sem nome, talvez um dia sem imagem, quero que ela saia da minha mente. – Encostou-se na parede e sem querer ela novamente estava em sua mente, ele queria mas ao mesmo tempo não queria assim tanto esquece-la .

Ian: Uau, realmente apaixonas-te. – Mostrou-se surpreendido Zac era um apaixonado por tudo menos por mulheres sempre se mantinha afastando das relações sérias.

Zac: De que importa isso, se ela não me quer? – Sua voz não podia soar mais triste.

Ian: Não correste atrás?- Levantou-se querendo pensar melhor como ajudar seu irmão.

Zac: Espremi todo o tempo que estive com ela, a tentar convence-la a ficar do meu lado mas ela não quis. – Mostrou que não podia ter feito nada mais ela já tinha tomado suas decisões.

Ian: São novos, seria uma loucura entendem o seu lado. – Tentou apaziguar a dor daquela paixão de seu irmão.

Zac: Eu entendo, mas isso não faz com que esteja menos magoado. – Abraçou forte o seu irmão mais velho.

Ian: O amor, amor. – Mantinha aquele que parecia ser uma criança pequena sem eus braços mostrando que sempre estaria ali para ele.

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