A noite que passou, foi a mais
inquieta de todas para ambos, suas pestanas não fechavam, e o sono profundo não
chegava. Vanessa estava de costas para Zac, este aproveitou para abraçar,
ficando em coxinha, mas nenhum se mexia, queriam fazer acreditar se um ao outro
que dormiam. Mas porque? Porque não avia mais palavras, tinha até um certo medo
de falar, quando existe dois caminhos e nenhum em cem por cento fiável, tudo
muda. Zac tinha medo de fazer a noiva tomar uma decisão errada, seu peito já
apertava só de pensar. Vanessa também tinha medo, embora não admitisse. O
cancro é uma das doenças mais dolorosas, o esquecimento, as dores de cabeça, os
enjos tonturas, ela estava cansada, temia, apenas fechar os olhos e não voltar
a ver o noivo, sabia que um dia teria que morrer, mas queria tanto viver, casar
contruir uma família. O seu maior sonho, o seu maior desejo, só esperava
conseguir realiza-lo. Depois de tantos pensamentos, a manhã se fez, e acabaram
os dois por não resistir e em fim adormecer, mas por pouco tempo.
Zac: Vanessa? – Perguntou abrindo
os olhos encandeado com toda aquela luz, vindo da varanda. – Vanessa? – Chamou
mais uma vez, dormia com ela, e odiava acordar sem ela ali estar.
Vanessa: Estou aqui. – Entrou no
quarto, e ele pestaneou várias vezes os olhos. – Estava a perde-lo. – Referiu
se ao cabelo que já não constatava na sua cabeça, apenas um bonito laço feito
com um macio tecido, aquecia a sua cabeça.
Zac: Tu rapaste-o? – Ele estava em
choc, mas por ela não lhe contar nada, ele deveria ter sabido antes dela o
fazer.
Vanessa: Não me olhes assim. –
Tapou a sua cara e choramingou. – Estou assim tão feia que já não me amas? –
Perguntou, ainda tapando a cara.
Zac: Eu adoro os teus caracóis…-
Saltou da cama tirando-lhe as mãos da face para que o, olha-se. – Mas vivo sem
eles, só reagi assim porque não me contaste nada, porque decidiste mater em
segredo, ontem estavas de uma maneira e agora assim.
Vanessa: Não precisas mentir. –
Afastou se a dois passos dele. – Já percebi que fiquei horrorosa para ti. – As
lágrimas começaram a descer como a sua auto-estima, ela estava lastimável, e
ele a seguia, magoado a só se magoava mais a ele.
Zac: Não digas parvoíces estás
linda. – Tentou se aproximar em vão, ela não o queria demasiado perto.
Vanessa: Não, não estou…fiquei
horrível, já nem me consigo olhar ao espelho, nem mesmo para ti. – E chorava
soluçando enquanto falava, Zac nunca a tinha visto assim, tão desesperada e
degustada, e a culpa era dele, por ter olhado para ela daquela maneira
surpresa.
Zac: Vanessa meu amor, estás
linda. – Disse mais uma vez em saber o que mais fazer para ela parar de chorar.
Vanessa: Não me mintas. – Gritou
saindo de fugindo do quarto. Ele decidiu deixa-la um pouco nada do que ele
disse se iria mudar as suas ideias. Trocou de roupa pegando numa maquina de
cortar cabelo e numa tesoura dirigiu se ao quarto de Stella que já estava bem
acordada, e o recebeu de sorriso na cara.
Zac: Toma. – Entregou lhe a
maquina e ela ficou sem perceber.
Stella: O que faço com isto?
Zac: Corta me todo o meu cabelo. –
Afirmou sentando se numa cadeira daquele quarto em frente ao espelho.
Stella: O quê, que tens contra o
teu lindo cabelo? – De facto o cabelo dele era lindo e extenso, poucos homens tinha
a sorte de ter tanto cabelo, que rapidamente crescia, mas ele não ia mudar de
ideias, era pela Vanessa, e por ela fazia de tudo.
Zac: Apenas faz o que eu te peço.
– Insistiu.
Stella: Já percebi; isto é por
causa da Vanessa não é?
Zac: Sim, achas que vai ajudar? –
Perguntou sem certezas nenhumas, Vanessa dantes já tinha um humor complicado,
muito mais agora, dificilmente ele sabia o que fazer, dizer sem a magoar, isto
das doenças, não afecta só ao doente, quem está ao seu lado acaba por sofrer
quase o mesmo.
Stella: Sinceramente não sei como
ela vai reagir, mas se é isso que queres…
Zac: É isso que eu quero.
Stella: Tudo bem, mas não sou
cabeleireira. – Pegou numa colocando em volta dele.
Zac: Dês de que não me cortes uma
orelha já fico feliz. – Sorrio, e depois o barulho da máquina se fez ouvir, Zac
fechou os olhos, sentido o seu cabelo cair pela chão do quarto, mna verdade ele
estava era mesmo com receio de ficar sem uma orelha.
(»»»»)
Dylan: O que te aconteceu? - Apontou
o dedo até á cabeça do irmão que sorria.
Greg: Um gesto muito bonito, já
percebi que a amas mesmo. – Sorrio com Zac ao perceber o porque dele fazer
aquilo.
Dylan: Achas que isso vai ajudar?
Zac: Tenho me feito essa pergunta
dês de que o cortei, mas espero que ajude, de manhã ela estava, tão mal. Mas
por falar nisso onde está?
Greg: No médico teve uma consulta.
Zac: E porque é que não me avisou?
Greg: Zac á certos momentos em que
são apenas a Vanessa e a doença, e ela precisa de estar sozinha nesses
momentos.
Zac: Não percebo porque, eu queria
estar ao seu lado.
Greg: E estás, ela sabe que sim,
mas sabendo que a amas, sabendo que sofres com ela, prefere fazer algumas
coisas sem tu veres, para o coração de um dos dois não ficar inquieto, e depois
nos piores momentos se poderem ajudar. – Zac apesar de estar um pouco
indignado, percebeu o que ele quis dizer; mais tarde Vanessa precisaria dele.
Zac: Tudo bem, eu vou ter que
sair, para um dos treinos da competição que começa amanhã depois avise-a, que
não demoro. – Pegou nas chaves e saio, para o autódromo enquanto exausta
Vanessa chegava da consulta que tinha tido.
Greg: Hoje não demoraste. –
Abaixou o jornal e sorrio para a filha que não consegui retribuir.
Vanessa: Fui para lá, as dez da
manhã, são quatro da tarde; acha que não demorei? – Sentou se no sofá,
repousando as costas cansadas.
Greg: Estiveste este tempo todo no
hospital?
Vanessa: Não pedi ao motorista
para darmos um passeio, queria espairecer.
Greg: Mas do que falaste com o
médico?
Vanessa: Da operação, serei
internada amanhã.
Greg: Já?
Vanessa: Sim, é o melhor, é ser o
mais rápido possível, o médico quer diminuir alguns, riscos que poderão
aparecer; mas e o Zac?
Greg: Está num treino.
Vanessa: Ok…- Levantou se e
espreguiçou se, por completo, era falta de educação, mas ela não queria saber
disso agora. – Vou para o meu quarto, preciso descansar, a minha cabeça dói
tanto que parece ir arrebentar, depois levem me o jantar ao quarto.
Greg: Vai, lá descansa se
precisares de alguma coisa, avisa.
(»»»»)
A noite chegou, como Vanessa amava
apreciar Paris de noite, era bonita também de dia, mas ela amava a noite e
aquela lua, parecia ser mágica.
Zac: Amor. – Chamou, e quando ela
se virou sorri fazendo um ar charmoso, naquele elegante fato, mas não foi isso
que a chamou mais atenção.
Vanessa: Zac…
Zac: Que tal estou?
Vanessa: O que é que tu fizeste ao
teu cabelo? – Da maneira como ela disse aquilo, é porque não gostava muito.
Zac: Não se nota? – Tentou
brincar, mas ela não achou piada.
Vanessa: Estás doido. – Gritou
levando a mão á cabeça logo diminuiu o tom de voz. – Porque raio fizeste isso?
Zac: Por ti.
Vanessa: Por mim? Isso não tem
sentido, uma coisa é uma mulher ficar sem cabelo, outra é o homem. – Ela não
gritou, porque não podia gritar, embora lhe apetece se muito, apetecia tanto
que as veias de raiva notavam se no seu pescoço.
Zac: Eu só tentei ajudar. – Dês ta
vez foi ele que gritou, estava furioso por ela não perceber a sua intenções,
que eram boas, mas perecia que nada ajudava, e ele sentia se impotente, não
podia fazer nada alem de ver a mulher sofrer de dores; isso não estava correcto
para ele.
Vanessa: Não tentes então. –
Aproximou se dele e o abraçou. – Agora não tenho em que cabelos mecher meu
tonto. – Deu lhe um pequeno beijo sentando o, na cama, para se poder sentar no
seu colo que era bem confortável. – Como correu o treino?
Zac: Primeiro ouvi uma grande
descasca do treinador, por ter faltando Giniel deitava fumo pelas orelhas, mas
ele percebeu, decidiu passar me definitivamente para as pistas de alcatrão e
deixar o rali, a minha primeira competição será amanhã; estás em condições de
ires?
Vanessa: Amanhã? Eu gostava;
muito, mas não posso; vou ser internada, emprencipios serei; logo operada.
Zac: Mas já?
Vanessa: Sim, quato mais cedo
melhor.
Zac: Ok, então eu vou telefonar ao
Giniel avisá-lo que não irei competir.
Vanessa: Não, tu não vais fazer
isso, tu vais competir.
Zac: Mas e tu?
Vanessa: Eu estarei numa maca de
hospital, não irei fugir. – Disse sorrindo, mas ele não caio no sorriso dela,
apesar de ela não tentar demonstrar ele sabia o medo que ela tinha, e sabia o
quanto a cirurgia iria ser difícil.
Zac: Eu queria estar ao teu lado…-
Ela pegou na mão dele levando ao seu peito.
Vanessa: Estarás sempre; porque eu
consigo sentir.
Zac: Ainda estás chateada pelo
cabelo?
Vanessa: Não, o meu vai crescer o
teu também; eu de manhã chorei por estar sensível, apenas isso.
Zac: Só de manhã?
Vanessa: Pronto, agora também;
desculpa ficar melodramática e acabar por descontar tudo em cima de ti.
Zac: Eu adoro o teu amor ódio. –
Beijou lhe a bochecha abraçando a mais.
Vanessa: Ainda bem, pois eu tenho
muito para dar; mais amor que ódio claro. – Pegou lhe na cara e mais uma vez o
beijou na boca testa, queixo nariz chegando mais uma vez á boca.
Essa noite vou um verdadeiro
romance, não foram além de beijos, mas senti a se um calor naquele quarto, o
calor de muito amor, poucos existiam, assim, mas quando existem sempre são
bonitos de se ver, e principalmente viver.
Respostas aos comentários J
Edyh_2011: Ele
apenas tem medo que lhe tenha pedido para fazer a coisa menos correcta;
Obrigada por comentares.
Stephanie_95_7:
Eu não sei, essas doenças, por vezes são complicadas, vamos ver o que acontece;
Obrigada por comentares.
Margarida: Ainda bem que gostaste;
Obrigada por comentares.
♥Laìs♥: Parece,
não parece, vamos ver; Obrigada por comentares.
Também agradeço
a quem carrega nos pequenos quadrados; Obrigada.
cap muito bom:)
ResponderEliminaro que o zac fez foi uma prova do seu amor pela van...
posta logo
bjs
O que o Zac fez foi lindo, só mostra o amor que ele tem por ela :)
ResponderEliminarAdorei o capítulo
XOXO
Cap lindo! *o*'
ResponderEliminarPosta rápido!
XOXO