segunda-feira, 14 de março de 2011

Capítulo-2-1ªParte



Do ano 2009 passamos para 2011, dois anos se tinham passado dês de que Zac entra em coma, e finalmente passado tantos dias de olhos fechados ele começou acordar. Lentamente e com dificuldade os olhos dele se abriam, mas mesmo quando estavam totalmente abertos Zac não conseguia ver nada, suas penas tinham pouco movimento ele sentia seu corpo dolorido por completo.
Zac: Está ai, alguém? – Perguntou assustado, não entendo o que estava acontecer.
Enfermeira: Tenha calma, esta num hospital…
Zac: Num hospital, mas porque? – Tentou se levantar, ficando em pânico.
Enfermeira: Doutor o paciente acordou. – Chamou, e o médico logo apareceu.
Doutor: Como e que ele esta? – Aproximou se de Zac tentando sentir a sua pulsação.
Zac: Olhe, eu estou aqui pode falar para mim. – Disse sentido se ignorado.
Medico: Tenha calma ok. – Pediu colocando a mão no ombro de Zac.
Zac: Não me toque, tire as mãos. – Falou num tom agressivo.
O medico tentava acalma-lo e ai Zac tem um colapso e começa a gritar para o soltarem, a cena foi assustadora e de pena por aquele rapaz parecia estar louco. Ele começou a movimentar as mãos de uma forma brusca mesmo sem não ver nada ainda conseguiu acertar no médico, esse que não teve outra opção a não ser injectar lhe uma medicina para adormecer
Enfermeira: Esta bem? – Aproximou se do medico que esfregava a cara onde tinha levado um soco.
Medico: Sim…quer dizer mais ou menos este rapaz tem umas mãos fortes. – Riu de lado.
Enfermeira: E qual e o diagnostico?
Medico: Ainda não sei, temos esperar para ele acordar, mas ele vai precisar de muita ajuda principalmente psicológica, agora vou ver outros pacientes.
A enfermeira sai do quarto de Zac entrando na sala de descanso.
Enfermeira: O militar já acordou. – Informou trincado uma maçã.
Fisioterapeuta: O quê? – Abriu os olhos assustada, estava tão cansada que adormeceu no sofá.
Enfermeira: Aquele militar que estava em coma, já acordou. – Sentou se do lado da amiga.
Fisioterapeuta: E depois Ashley? – Resmungou não entendo porque ela a tinha acordado.
Ashley: Vanessa, Vanessa minha amiga não te faças de sonsa. – Disse sorrindo.
Vanessa: O que e que queres dizer com isso?
Ashley: Já te esqueceste que eu te apanhei várias vezes a olhares para ele? – Vanessa corou de repente.
Vanessa: Eu só olhava para ele para verificar se estava tudo bem. – Levantou se esticando os braços.
Ashley: Tu aqui és fisioterapeuta e psicóloga não te cabe a ti veres como estão os pacientes em estado de coma.
Vanessa: Quem te ouve falar pensa que eu passava lá a vida.
Ashley: E não passavas por vezes ate ias mais tarde para a casa…Mas espera ai voltando atrás passavas? Não estas a pensar em voltar a ver aquele paciente, agora que já está acordado não te interessa, Vanessa isso e perverso. – Riu da cara da amiga.
Vanessa: Não sejas parva, se em termos clínicos ele precisar de mim sim mas se não precisar não a porque voltar ir lá
Ashley: Pois…pois como dizem os brasileiros me engana que eu gosto.
Vanessa: Tu sabes dos problemas que eu tenho com a vida militar por assim dizer…
Ashley: E agora começaste a gostar de um! – Gritou com entusiasmo.
Vanessa: Não seja assim eu nem sequer falei com ele ainda.
Ashley: De facto nunca percebi o teu interesse por este rapaz.
Vanessa: Talvez ao olhar para ele veja o meu irmão Taylor que esteve também naquela missão na guerra.
Ashley: Chegaste a conclusão que podia ser o teu irmão a estar em coma.
Vanessa: Acho que e isso. – Suspirou ao lembrar que nem tinha ido ver o irmão que tinha ido parar ao hospital ferido, com queimaduras.
Ashley: Para mim o problema não tem nada a ver com o teu irmão.
Vanessa: O que e que queres dizer com isso?
Ashley: Tu sempre tiveste problemas com militares por aquilo que passaste na infância, e agora estas a começar a gostar de um militar, e isso faz te lembrar tudo o que passaste e e por isso que estas tão receosa.
Vanessa: Eu não estou receosa com nada porque eu não gosto dele.
Ashley: Não gostas dele…eu sou tua amiga certo?
Vanessa: Certo.
Ashley: Então deixa-me dizer-te que todos nos temos que superar os nossos problemas e medos e agora chegou o momento de tu enfrentares os teus de frente.
Vanessa: E se eu não quiser?
Ashley: Pois acho que não tens hipóteses, ele vai precisar de fisioterapia.
Vanessa: E depois não sou a única fisioterapeuta neste hospital.
Ashley: Pois mas és a única fisioterapeuta psicóloga.
Vanessa: Mas o que e que se passa com ele?
Ashley: A sua cabecinha não esta lá muito bem, e vai precisar de ajuda e algo me diz que essa ajuda vais ser tu.
Vanessa: Pois...

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